Sobre a criação do Laboratório.

 

O Laboratório de OBJETOS PERFORMATICOS de Teatro de Animação foi contemplado em 2012 e 2013 pelo Programa de Auxílio à Pesquisa da FAPERJ, dando início às suas atividades com a aquisição de equipamentos e materiais diversos. O Laboratório também foi contemplado com o Programa de Apoio a Eventos da FAPERJ, realizando o I Encontro de Teatro de Animação da UFRJ e pelo Edital Programa Apoio à Produção e Divulgação das Artes no Estado do Rio de Janeiro – 2013, da FAPERJ, com o projeto EBAENCENA. Este projeto resultou na criação do espetáculo ANANSE E O BAÚ DE HISTÓRIAS, além das performances realizadas no Laboratório e no espetáculo produzido pelo Centro de Pesquisa Teatral, coordenado pelo professor Antonio Guedes, da Escola de Belas Artes da UFRJ.  

 

Pesquisa cênico-performática: ANANSE (2013-2016)

 

Entre 2013 e 2016, o Laboratório centralizou suas pesquisas nas histórias de Ananse, personagem da mitologia axantis, de Gana. Esse "homem-aranha" africano é uma figura ambígua: é ser humano e animal, herói e anti-herói, benfeitor e perverso. Em suas histórias, Ananse mostra-se sempre apto a tirar proveito de uma situação, enganando os demais seres com sua astúcia e esperteza. Como tal, Ananse é um malandro, um trapaceiro. As histórias de Ananse têm um cunho ético, mostrando a capacidade de o ser humano adaptar-se às situações, aprendendo com as experiências positivas e negativas a compreender o outro. Inspirados nestas histórias e na própria imagem de Ananse, o Laboratório realizou performances em espaços públicos, a fim de problematizar uma série de relações sociais e culturais. Além disso, as histórias de Ananse também foram contadas por intermédio do teatro de sombras, no espetáculo ANANSE E O BAÚ DE HISTÓRIAS, que teve sua pré-estréia em agosto de 2016, e fez apresentações em diversos outros locais do Rio de Janeiro. Os resultados desta pesquisa podem ser visto no link abaixo (ver: Mídia):

 

Pesquisa atual: ARTE E ESPIRITUALIDADE (2017-2020)

Atualmente, a pesquisa do Laboratório se concentra nas relações entre Arte e Espiritualidade, possuindo dois eixos: o primeiro voltado para o teatro de sombras e para a criação do espetáculo CONTOS JATAKA, baseado em histórias budistas tibetanas. O segundo eixo consiste nas práticas do caminhar como prática estética, a qual envolve uma dimensão contemplativa e um aspecto político, visto envolver modificações na percepão e vivência do espaço público.