Estou disponibilizando textos que publiquei. São textos sobre teatro de formas animadas, estética teatral, cenografia, performance, intervenção urbana. Os textos não estão organizados por ordem temática ou cronológica. Boa parte dos textos trata da tragédia e do trágico, tema de minha tese de doutorado, defendida em 2000. Daí a presença de textos que traçam relações entre o pensamento de Nietzsche e outros escritores e artistas, como Machado de Assis e Vincent Van Gogh. A pesquisa sobre o trágico ganhou novo contorno a partir de meu ingresso na Universidade Federal de Ouro Preto, em 2002, onde desenvolvi uma pesquisa sobre as encenações de tragédias gregas no teatro brasileiro contemporâneo. Há muitos textos sobre cenografia e estética teatral, que culminaram no livro O espaço da tragédia (publicado em 2011). Esta temática continua gerando textos, como é o caso de "O trágico: uma questão?", publicado em 2016 e "Vozes/Tragédia", criado a partir do espetáculo Medeia Vozes (gosto muito desses dois textos!). A partir de 2009, quando iniciei o trabalho com o Coletivo de Performance Heróis do Cotidiano, há uma mudança de foco e o tema da utopia começa a aflorar. Um texto que gostaria de destacar é "A(r)tivismo e utopia no mundo insano", escrito junto com a performer Tania Alice, que dirigia o Coletivo Heróis do Cotidiano. A parceria com Tania Alice está presente ainda num texto sobre performance e espiritualidade, publicado na Revista do Programa de Pós-Graduação em Artes da UFMG, em 2018.
A partir de 2012, ocasião em que o Laboratório Objetos Performáticos é criado, dá-se uma nova guinada, de modo que os textos tendem mais a focar no teatro de formas animadas, especialmente, no teatro de sombras. O texto publicado na revista "Artes da Cena", da Universidade Federal de Goiás expõe o resultado das primeiras pesquisas/ações no Laboratório. De modo semelhante, o texto "Zonas de contato" produzido para o livro homônimo, organizado por mim e pela professora Denise Espírito Santo (UERJ) é fruto dessa reflexão sobre teatro de formas animadas e intervenção urbana. Seguindo esta mesma direção publiquei, no ano de 2018, dois textos, um na Revista Urdimento, dois na Revista Moin Moin, um texto na Revista Mamulengo e outro nos Anais do 3 º Colóquio FITA.
Para concluir, há trabalhos que correm numa via paralela, como é o caso de "Um olhar para a cena simultânea no teatro brasileiro moderno e contemporâneo" (que é um texto de que gosto muito) e do ensaio sobre o Teatro dos Estudantes do Brasil e o Teatro dos Estudantes de Coimbra, publicado em 1999, após uma pesquisa feita em parceria com o Instituto Camões, em Lisboa.